EDUCAR

EDUCAR É SEMEAR COM SABEDORIA E COLHER COM PACIÊNCIA.

AUGUSTO CURY.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Textos para interpretar



BICICLETANDO

Numa tarde ensolarada, João e sua mãe saíram a passeio pelas alamedas da vizinhança em direção à praça. João se divertia pedalando a nova bicicleta que ganhara de Natal, enquanto sua mãe admirava-o com orgulho.
Lá chegando, a mãe acomodou-se em seu banco predileto enquanto João circulava animadamente ao redor da praça. Por alguns instantes a mãe não o enxergava oculto pelas grandes árvores, mas ficava sossegada, pois conhecia a habilidade de João.
Cada vez que passava pelo banco da mãe, João acenava e ela olhava-o envaidecida.
Depois de passar várias vezes pela mãe, o menino resolveu demonstrar aquilo que tinha aprendido.
- Olhe, mamãe, estou dirigindo a bicicleta sem uma das mãos!
- Muito bem!
Alguns minutos depois, o filho volta dizendo:
- Mamãe, sem as duas mãos!
E a mãe apreensiva, lhe diz:
- Cuidado, querido, não a deixe embalar na descida.
Mais alguns minutos e ela se vira à direita para vê-lo, vindo em sua direção. Agora, equilibrando-se sobre a bicicleta:
- Veja, mãe, sem um pé!
E na volta seguinte:
- Mãããeee, sem os dentes!!
Pobre Joãozinho...  
                                                                                                                                       
Eduarda Borges




O nascimento das tartarugas marinhas
    Quando chega o momento da reprodução, as tartarugas marinhas fêmeas voltam à mesma praia em que nasceram para colocar seus ovos. Com a ajuda das nadadeiras, fazer buracos na areia onde vão desovar.
        Uma fêmea pode colocar cerca de 130 ovos em cada desova e pode realizar de 3 a 5 desovas por temporada de reprodução, com intervalos de alguns dias entre uma desova e outra. Os ovos, branquinhos e redondos, parecidos com uma bolinha de pingue-pongue, são enterrados na areia.
As novas tartaruguinhas demoram de 45 a 60 dias para nascer. E o nascimento é um acontecimento!
Elas rasgam a casca do ovo e saem dos buracos. Uma ajuda a outra a alcançar a superfície da praia! Chegando à superfície, todas correm em direção ao mar.
Muitas morrem pelo caminho. Outras conseguem chegar ao mar, onde vão crescer e garantir que a espécie continue.
Texto extraído do Projeto Pitanguá (Ciências 2 – Caderno do explorador).
1) Numere os fatos de acordo com a ordem em que ocorrem.
(   ) Elas fazem buracos.
(   ) As tartarugas voltam à praia em que nasceram.
(   ) As tartarugas marinhas colocam os ovos.
(   ) Uma ajuda a outra a alcançar a superfície da praia.
(   ) Os filhotes rasgam a casca do ovo e saem dos buracos.
(   ) Alguns filhotes conseguem chegar ao mar onde vão crescer.
3) Retire os substantivos do poema a seguir e classifique-os como substantivo feminino ou masculino

O rato do campo e o rato da cidade
"Era uma vez um rato que morava na cidade que foi visitar um primo que vivia no campo." O rato do campo era um pouco arrogante, mas gostava muito do primo e recebeu-o com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão, toucinho, pão e queijo. O rato da cidade torceu o nariz e disse:- Não posso entender primo, como consegues viver com estes pobres alimentos. Naturalmente, aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Vem comigo e eu te mostrarei como se vive na cidade. Depois que passares lá uma semana ficarás admirado de ter suportado a vida no campo.
Os dois puseram-se, então, a caminho. já era noite quando chegaram à casa do rato da cidade. - Certamente que gostarás de tomar um refresco, após esta caminhada, disse ele polidamente ao primo. Conduziu-o até à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a comer geleias e bolos deliciosos. De repente, ouviram rosnados e latidos. - O que é isto? Perguntou assustado, o rato do campo. - São, simplesmente, os cães da casa, respondeu o da cidade. - Simplesmente? Não gosto desta música, durante o meu jantar.             
Neste momento, a porta abriu-se e apareceram dois enormes cães. Os ratos tiveram que fugir a toda pressa. - Adeus, primo, disse o rato do campo. Vou voltar para minha casa no campo. - Já vais tão cedo? Perguntou o da cidade. - Sim, já vou e não pretendo voltar, concluiu o primeiro.


Moral da história:
Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo com perigos e preocupações.
Fábula de Esopo

Português


Assinale abaixo qual é o gênero textual do texto que você leu:


(  ) Notícia (  ) Fábula (  ) Haicai (  ) Reportagem


Escreva como você chegou à conclusão acima:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Identifique as características dos personagens da história:
Rato do campo
Rato da cidade




 


Como o rato do campo recebeu o primo em sua casa?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Como era a vida do rato da cidade?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


A moral indica que:
(  ) Você tem que ser educado com seus parentes.
(  ) Mais vale o pouco certo, do que o muito duvidoso.
(  ) Se você não correr perigo, nada valerá a pena.
(   ) Se você é rico não pode conversar com os pobres.


Com suas palavras explique o que significa a moral desta história:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Transforme as frases afirmativas abaixo em exclamativas e interrogativas:


O rato do campo era um pouco arrogante.
________________________________________________________________________________________________


O rato da cidade torceu o nariz.
________________________________________________________________________________________________


Escreva uma frase imperativa para o rato da cidade:
__________________________________________________________________________________________


Leia as frases abaixo, reescreva-as trocando os substantivos negritados por um dos pronomes pessoais indicados:


O rato da cidade pegou o pedaço de queijo e partiu o queijo. ( o as me)
____________________________________________________________________________________________________________


O primo do campo chegou e eu vou ver o primo do campo. ( lo ele)
____________________________________________________________________________________________________________




Matemática


2.1) Nessa eleição, o resultado da votação para vereadores da cidade onde o rato da cidade mora foi a seguinte:
CANDIDATOS
NÚMERO DE VOTOS
Alceu Pereira
4.380
Carlos Batista
6.731
João Meireles
5.126
Leonardo Silva
5.659
Maria Costa
1.015
Nilce Teixeira
6.888
Sérgio Lima
760
Vitor Marques
4.117
Votos em branco
1.815
Votos nulos
2.108


Responda:

Juntando os votos em branco com os nulos, qual o total de votos?




Qual a diferença entre esse total e o total de votos do último colocado?




O candidato Alceu teve um bom número de votos no bairro onde mora, e 826 votos nos demais bairros. Quantos votos ele teve no bairro onde mora?





Os votos da seção eleitoral foram apurados por um grupo de 3 pessoas. Sendo 150 seções eleitorais, quantas pessoas trabalharam nessa apuração?






2.2) Qual a fração que representa a parte colorida na figura?


a) 3                  b) 6                 c) 5                       d) 6
   2                       1                     6                           5






2.5) O quadrado abaixo representa o espaço onde vive o rato da cidade, leia o texto abaixo e faça o que se pede:

Meça, com a ajuda de uma régua graduada, um lado deste quadrado e complete:
O lado do quadrado mede_______ cm.

O quadrado tem ______ lados. Os lados do quadrado são todos iguais.
Logo o perímetro do quadrado ou o comprimento da fronteira do quadrado é?




2.7) Os donos da casa onde vive o rato da cidade comprou um jogo de estofados por 1498 reais para presentear sua esposa. Ele dividiu este valor em 2 prestações. Qual é o valor de cada prestação?





2.8) A caminho da casa do rato da cidade, o ratinho do campo encontrou duas cédulas de R$5,00, quatro moedas de R$1,00, oito moedas de R$0,10 e cinco moedas de R$0,50. Somadas as cédulas e as moedas, quantos reais o rato do campo encontrou?


a) R$ 6,60     
b) R$ 12,30            
c) R$ 17,30             
d) R$ 19,00



2.10) Imagine que você consiga adestrar dois ratinhos para interpretar a fábula do rato do campo e da cidade, para montar o espetáculo você recebe um cheque em branco para preencher com a quantia de R$ 356,45 para comprar os materiais necessários para a peça. No cheque abaixo preencha-o com a quantia citada acima:






Ciências

“Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.”


3.1) O rato da cidade desperdiçava muita água, quando o rato do campo viu esta ação ele disse o provérbio abaixo:


Reflita e escreva sobre o provérbio acima e sobre a importância da água:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3.2) Ao chegar na casa do primo da cidade, o ratinho foi tomar uma água que estava congelada, porém não sabia como isso acontecia. No caça palavras encontre os estados físicos da água.
WIEVMVFHGRJQJERIR
Sólidopowruewfnd
fdsfdliquidolsdkd
Gasosokcefilejwiu
lsjcdkjfEWJFIRWJG


____________________________________________________________________________________________________

Vamos ao texto:

"Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
 




Partiu para Piracicaba, onde pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, pois padre Pafúncio pediu para pintar panelas; porém, posteriormente, pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para permanecer praticando pinturas e preferiu, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos e preferiu pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo pico, pois pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, o que provocou provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
 

Pisando em Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos. Pedro Paulo preferiu precatar-se.
 

Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.
 

- Povo previdente! pensava Pedro Paulo. Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios pintando principais portos portugueses. Passando pela principal praça parisiense, ao partir para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou e prostrou-se perante políticos, populares, pobres, pedintes. Paris! Paris! proferiu Pedro Paulo - parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
 

Pisando em Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
 

Profundamente pálido, perfez o percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: "Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior".
 

Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer em Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences e partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
 

Passando pela ponte, precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando em pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.
 

Poucas palavras proferiram, porém o pai prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente, Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente, Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois se precipitou pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...
 

Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar."

(Autor desconhecido)


Interpretação de texto 4 ano

A formiga e a Pomba
Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar. Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem. Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo. A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.
Autor: Esopo


Moral da História: Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.
(A formiga e pomba www.contandohistoria.com/formiga.html) 

01. Este texto é uma fábula porque apresenta características como

(A) humor e seres encantados.
(B) instruções e imagens.
(C) tabelas e informações científicas.
(D) animais como personagens e moral da história.

02. O texto começa dizendo Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água. Para alcançá-la devia descer por uma folha de grama. A palavra sublinhada refere-se a

(A) grama.
(B) água.
(C) folha.
(D) formiga.
03. A formiga se salvou da correnteza porque

(A) o rio parou de correr.
(B) o caçador a tirou de dentro do rio.
(C) caiu um galho de árvore em que ela se apoiou.
(D) ela subiu numa folha de árvore jogada ao rio pela pomba.
04. A formiga viu o caçador preparado para caçar a pomba no momento em que

(A) se debatia na correnteza.
(B) alcançou a terra.
(C) se escondia atrás de uma árvore.
(D) foi presa pela rede do caçador.
05. No início do texto, diz-se que a formiga estava sedenta. Isto significa que a formiga estava com

(A) fome.
(B) frio.
(C) sede.
(D) calor.
6. "Uma boa ação se paga com outra". A frase, escrita entre aspas e em letras maiores que as do texto, indica

(A) a moral da história.
(B) que a história acabou.
(C) a amizade que se formou entre a pomba e a formiga.
(D) que foi o caçador de pássaros quem falou.

O galo que logrou a raposa

Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “...Deixa estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz alta:
-Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desses poleiros e venha receber o meu abraço de paz e amor.
-Muito bem! –exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem parte da confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco, dizendo:
- Infelizmente, amigos Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
E rapou-se.
Com esperteza, - esperteza e meia.

Interpretação

1-Em “Um velho galo matreiro, percebendo...” – a palavra sublinhada significa:
A( ) notando
B( ) adivinhando
C( ) supondo
D( ) prevenindo

2- Em ...”percebendo a aproximação da raposa...” – apalavra sublinhada pode ser substituída por:
A( ) proposta
B( ) intenção
C( ) voz
D( ) chegada

3- E “empoleirou-se numa arvore” – a palavra sublinhada pode ser substituída por:
A( ) escondeu-se
B( ) subiu
C( ) pulou
D( ) encolheu-se

4- Em “a raposa, desapontada, murmurou consigo” – a palavra sublinhada significa:
A( ) disse em voz baixa
B( ) falou disfarçadamente
C( ) resmungou
D( ) pensou

5- Em “Muito bem! – exclamou o galo.”- a palavra sublinhada significa:
A( )falar em voz alta e com admiração.
B( ) falar em tom de censura.
C( ) falar demonstrando aprovação.
D( ) falar em tom autoritário.

6- Em “Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras” – a expressão sublinhada equivale a:
A( ) entre as
B( ) apesar das
C( ) longe das
D( ) sem as

7- Em “... e tratou de por a fresco”, a expressão sublinhada quer dizer:
A( ) ir para um lugar que não faça tanto calor.
B( ) sair para o ar livre.
C( ) ir saindo.
D( ) colocar-se a salvo.

8- Em “E raspou-se” significa:
A( ) saiu calmamente.
B( ) saiu precipitadamente.
C( ) escondeu-se.
D( ) feriu-se.

9- Quando o galo se empoleirou na arvore, a raposa ficou:
A( ) zangada.
B( ) decepcionada.
C( ) indiferente.
D( ) contente.

10-A respeito da atitude do galo, a raposa pensou consigo mesma – “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!” – Isso significa que ela pensou em:
A( ) aliviar o sofrimento do galo.
B( ) dar uma lição no galo.
C( ) cozinhar o galo.
D( ) fazer amizade com o galo.

11- Ao dizer “Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições!” – o galo se refere às:
A( ) desavenças ocorridas entre os homens.
B( ) brigas entre ele e a raposa.
C( ) crueldade cometida pela raposa em relação a seus amigos.
D( ) desavenças que houve no reino animal.

12- A raposa é tida como um animal muito assustado, esperto. Nessa fábula, a raposa mostrou-se:
A( ) mais esperta do que o galo.
B( ) menos esperta do que o galo.
C( ) tão esperta quanto o galo.
D( ) muito esperta, alem de corajosa e brincalhona.

13- O nome Co-ri-có-có, usado pela raposa em referencia ao galo, relaciona-se:
A( ) ao canto do galo.
B( ) à raça do galo.
C( ) à cor do galo.
D( ) ao físico do galo.

O pulo do gato 
A raposa andava maluca para pegar o gato. Mas ela sabia como todo mundo sabe, que o gato é o maior mestre pulador e nem adiantava tentar agarrá-lo. Com um salto de banda, o danado sempre se safava. Decidiu então a raposa usar da esperteza. Chegou-se para o gato e propôs a paz: - Chega de correr atrás um do outro, mestre gato. Vamos agora viver em paz! - Não é bem assim, comadre raposa - corrigiu o gato. - Não é um que corre atrás do outro, é uma que corre atrás do outro,é a "uma", que é a senhora, que corre atrás do "outro", que sou eu... - Bom, de qualquer forma, vamos fazer as pazes, amigo gato. Como o senhor é mestre em pulos, proponho que, para celebrar nosso acordo de amizade, o senhor me dê um curso de pulos, para eu ficar tão puladora como o senhor. Pago-lhe cada lição com os mais saborosos filés de rato que o senhor já experimentou! O gato aceitou e começaram as lições no mesmo dia. A raposa era aluna dedicada e o gato ótimo professor. Ensinou o salto de banda, o salto em espiral, a cambalhota simples, a cambalhota-com-pirueta, o duplo-mortal, o triplo-mortal e até o saca-rolha-composta. A raposa todos eles aprendia, praticava depois das aulas e, logo, já estava tão mestre em pulos quanto o gato. Decidiu então que já era chegada a hora de colocar em prática seu plano sinistro. No começo de outra aula, esgueirou-se por trás do gato e deu um bote, caprichando no salto mais certeiro que o mestre lhe tinha ensinado! E o gato? Deu um volteio de banda, rolou no ar, e a raposa passou chispando por ele, indo esborrachar-se num toco de aroeira. Ainda tonta da queda, a raposa voltou-se para o gato e protestou: - Mas mestre gato, esse pulo o senhor não me ensinou!
-Não ensinei, nem ensino! -riu-se o gato. -Esse é o segredo que me salva de malandros como a senhora, comadre raposa. Esse é o pulo do gato!
BANDEIRA,Pedro. Nova Escola,nº48.


Interpretação
1-“com um salto de banda, o danado sempre se safava.”


A palavra abaixo que tem o mesmo significado da expressão sublinhada é:
A( ) exibia B( ) livrava.
C( ) prejudicava. D( ) esborrachava.


2- De acordo com o texto, a raposa fez ao gato a seguinte proposta:
A( ) viver em paz.
B( ) brigar para sempre.
C( ) dividir os filés de rato.
D( ) viver cada um no seu canto.


3- O texto mostra que tanto a raposa, quanto o rato sempre demonstraram ser:
A( ) lentos.
B( ) amigos.
C( ) espertos.
D( ) medrosos.


4- A raposa tornou-se aluna do gato para:
A( ) distrair-se com ele.
B( ) fazer as pazes com ele.
C( ) brincar, pois se sentia sozinho.
D( ) conseguir uma chance de devora-lo.


5- O plano da raposa fracassou porque ela:
A( ) confiou demais em sua esperteza.
B( ) era uma aluna desatenciosa.
C( ) errou os pulos ensinados.
D( ) agiu sem pensar


                     Na escola da bicharada, dona Corujinha, por ser muito sabida, é a professora.
                       O Burro ainda não sabe ler. A Preguiça dorme o tempo todo e até hoje nada aprendeu.
                       A Hiena só dá risadas. O Macaco só faz palhaçadas.
                       O aluno que dá mais trabalho é o vaidoso Pavão. Ele não fica quieto na carteira, passeia o tempo todo, pra lá e pra cá, com sua cauda colorida.
                       Um dia o Pavão falou:
                       - Como sou belo! Vejam minhas penas!
                       O Macaco deu uma pirueta e respondeu:
                       - Ó vaidoso animal! Olhe para seus pés. Veja como são feios.
                       O Pavão olhou para os pés, levou um enorme susto e ficou muito triste até o fim da aula.
(Adaptação da Fábula de Esopo)

1. Qual é o título do texto?

2. Quem são os personagens?

3. De onde o texto foi retirado?

.4. Quem é a professora da escola e por que?

5. O que o texto informa sobre o Burro?

6. Por que o Pavão é o aluno que dá mais trabalho? 

7. Em quantos parágrafos o texto foi escrito?

8. Retire do texto a frase que mostra o que o Macaco respondeu ao Pavão:

 O dia de ventania
 A onça andava louca para devorar o coelho.
Mestre coelho, que era muito esperto, imaginou um plano para acabar com a perseguição. Viu que a onça se aproximava e começou o seu planinho.Pegou o facão e pôs-se a juntar cipós, apressado e ansioso.
A onça achou aquilo muito estranho e perguntou:
— Para que tanto cipó, mestre coelho?
— Pois não sabe, comadre onça? Acontece que Tupã está furioso com todos os bichos da floresta e vai mandar um castigo terrível! Logo maiscomeça o Dia da Ventania Final!
— Dia da Ventania Final?! — espantou-se a onça. — O que é isso?
— É que vai ventar como nunca antes ventou no mundo. Vai ventar tanto que nenhum bicho vai conseguir ficar de pé na terra. Vai tudo pelos ares!
— Que horror! — horrorizou-se a burra da onça. — E o que é que se pode fazer?
— Quem não for bobo tem de pedir para alguém amarrá-lo bem amarrado numa árvore bem grossa. Eu estou juntando esses cipós aqui e vou correndo pra casa amarrar todos os meus filhinhos!
A onça estava apavorada:
— Me ajude, amigo coelho! Não quero ser levada pela ventania. Me amarre primeiro!
— Desculpe, comadre onça, mas não posso. Tenho de ir correndo pra casa e amarrar meus filhinhos.
— Não faça isso comigo, compadre coelho, por favor! Me amarre!
A onça tanto insistiu que o coelho, depois de fingir que recusava, acabou concordando. Amarrou a danada da onça muito bem amarrada, com umaporção de cipós, na árvore mais forte da floresta!
E foi feliz para casa, deixando a burra da onça muito bem amarradinha e muito satisfeita, à espera da ventania que nunca haveria de aparecer...       
Pedro Bandeira. O dia da ventania. São Paulo

1) O coelho elaborou um plano porque tinha um problema com a onça. Qual era esse problema?

2) Qual era o plano?

3) Segundo o coelho, quem estava furioso com os bichos e o que ia acontecer?
4) De quantos parágrafos o texto é formado?

5) Qual o sinal de pontuação que inicia o quarto parágrafo? Para que serve?

6) Qual o sinal de pontuação que termina o quarto parágrafo? Para que serve?

7) O plano do coelho deu certo? Por que?

8) Dê um outro título para o texto.

9)  O texto conta que mestre coelho era muito esperto e que a onça era"burra". Vocês concordam? Por quê


A Minhoquinha Dorminhoca
A minhoquinha Larissa morava num belo jardim, cheio de flores.
Sua casa ficava no pé da roseira azul, e era muito arrumadinha.
No inverno fez tanto frio, mas tanto frio, que a minhoquinha fechou as portas e as janelas da casa e foi pra caminha.
Cobriu-se com todos os cobertores que tinha e ficou tão quentinha, mas tão quentinha, que acabou dormindo o inverno inteiro.
Foi-se o inverno e veio a primavera. As flores do jardim se abriram para o sol e a vida ficou mais feliz. As abelhas vieram colher o pólen das flores. As formigas saíram do formigueiro para pegar folhas verdinhas. Os passarinhos cantavam nas árvores e faziam seus ninhos.
Foi quando Titi, o beija-flor, sentiu falta da minhoquinha.
- Onde está a Larissa? – perguntou ele.
Mas ninguém tinha visto ainda a minhoquinha nessa primavera.
Titi foi até a casa dela e viu portas e janelas fechadas.
Então Titi teve uma idéia: fazer uma serenata para acordar a minhoquinha.
Combinou tudo com os amigos do jardim. O grilo trouxe o violino. A borboleta trouxe a trombeta. O castor trouxe o tambor. E o beija-flor cantou uma linda música.
A minhoquinha acordou, se espreguiçou, saiu da cama e foi ver o que era aquilo. Quando abriu a janela o sol entrou em sua casa e ela pode ouvir a linda cantoria da primavera.
                                                            Autor: Emílio Carlos

Atividades de Interpretação de texto
1 - Qual é o nome da minhoquinha da história?
2 - Onde ela morava?
3 - O que a minhoquinha fez no inverno?
4 - Quem sentiu a falta da minhoquinha?
5 - Titi, o beija-flor, teve uma grande ideia para acordar a minhoquinha Larissa. Qual foi?
6 - A ideia de Titi teria dado certo sem a ajuda dos amigos? Por quê?
7 - Quando a minhoquinha acordou, já era que estação do ano?
8 – A minhoquinha Larissa acordou “pode ouvir a linda cantoria da primavera”. Imagine a cena e desenhe abaixo o que a minhoquinha viu ao abrir a janela. Não se esqueça de colorir bem bonito e alegre o seu desenho.